Dra Joana, Ana Ligia e Cléo vão juntas conversar com Moacir, na tentativa de compreender suas motivações. Descobrem então, que ele mora no lixão desde o assassinato do seu melhor amigo durante uma briga de bar, que sua mãe vive na área da UBS Ilha das Flores e que já teve problemas com seu falecido pai, ex-alcoólatra. Desde cedo presenciava cenas de violência doméstica na própria casa. Além disso, tem três irmãos, sendo que dois deles se mudaram da cidade. No entanto, o irmão caçula mora com a mãe e já tentou ajudá-lo de várias formas no passado. A mãe e esse irmão preocupam-se com ele, porém Moacir tem vergonha do convívio devido ao seu estado físico e por acreditar ser desgraçado. Sempre foge do assunto quando se trata de seu filho. E diz que chora diariamente porque se sente um lixo.
Apesar de tudo, Moacir tem ciência do prejuízo que as drogas causam em sua vida. Conta que já tentou parar algumas vezes, mas sempre passa mal e prefere voltar a beber. Recentemente seu consumo de álcool tem aumentado, pois assim consegue aliviar a dor de dente. Principalmente à noite, ele passa frio na Kombi e tem um suor excessivo. Até questionou as agentes de saúde se teriam algum cobertor pra doar.
Após serem oferecidas diferentes consultas, Moacir confessa não comparecer a nenhuma delas por medo de perder a Kombi, ou ainda de ficar internado sob o efeito de remédios. Depois de muita conversa, as três conseguem convencê-lo da importância de verificar a gravidade dos seus problemas de saúde. Assim, ele consente em ser examinado e permite a coleta de alguns exames no local onde mora. Elas comunicam a Moacir que Marcos se dispõe a cuidar da Kombi enquanto ele estiver fazendo os exames na UBS ou no hospital. Finalmente, Moacir aceita.